sábado, 12 de dezembro de 2009

Amizade verdadeira...

O poeta Samuel Taylor Coleridge descreveu certa vez a amizade como uma “arvore protetora”. Quão bela descrição desse relacionamento especial!
A amizade é de fato uma árvore protetora. Na amizade encontramos as mãos de Deus ministrando, animando, dando e apoiando.
Você pode admirar-se ao saber, como aconteceu comigo, que as palavras amigos, amigavelmente e amizade aparecem mais de cem vezes na Bíblia. Deus diz muito a respeito dos amigos. Ao pensar na verdadeira amizade, creio que tudo se resume em quatro itens.

1. Os amigo não são opcionais; eles são essenciais. Não existe substituto para um amigo – alguém que se importe, ouça, sinta, console e, sim, ocasionalmente repreenda.

2. Os amigos não são automáticos, precisam ser cultivados. A Bíblia diz: “O homem que tem amigos deve mostrar-se amigável. Provérbio 18:24. Samuel Johnson escreveu: “ É preciso reavivar constantemente a amizade”. Como acontece com as árvores, a amizade precisa ser cultivada.

3. Os amigos não são neutros; eles causam impacto em nossa vida. Se os seus amigos têm bom caráter, irão ajudá-lo a tornar-se uma pessoa melhor. Se seus amigos têm maus costumes irão levá-lo para o mesmo caminho, ou pior. A Bíblia diz: “ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” I Corintios 15:33. Escolha então seus amigos com cuidado e bom senso.

4. As amizades têm diversos níveis, algumas delas desempenham papeis mais significativos do que outras. Temos muitos conhecidos, alguns amigos casuais, vários amigos chegados e uns poucos amigos íntimos.

Conhecidos são pessoas que temos contatos irregulares e interação superficial.
Os amigos causais são aqueles com quem temos mais contatos, interesses comuns e com quem podemos ser mais específicos nas conversas.
Amigos chegados são aqueles com quem partilhamos objetivos de vida semelhantes e com quem discutimos as questões dificieis.
Amigos íntimos são aqueles poucos com quem temos contato regular e um profundo compromisso. Não apenas somos abertos e vulneráveis com essas pessoas, como aguardamos ansiosamente seu conselho. Os amigos íntimos se sentem livres para criticar e corrigir, assim como para abraçar e encorajar, porque a confiança e a compreensão foram estabelecidas entre eles.
Todos esses níveis de amizade são importantes. Mas, o mais importante é de fato o último. Os que não tem amigos íntimos devem ser as pessoas mais solitárias do mundo. Todos precisamos de pelo menos uma pessoa com quem possamos ser francos e sinceros. Todos precisamos, de pelo menos uma pessoa que nos ofereça a proteção de seu apoio, encorajamento e até verdades duras e confrontos. Àrvores de proteção e refugio, todos eles.

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